domingo, 4 de julho de 2010

Aquilo que nem eu entendo.



Amores nunca acontecem.
Pessoas se esquece, assim como se é esquecido.
As flores murcham e caem do alto do topo,
De raiva, dor, ciúmes ou confusão.
Talvez isso seja se sentir sozinho,
Quando não há ninguém por perto e
Quando a noite já não é tão inocente.
Pode ser que tudo seja assim pra seguir o rumo das coisas,
Cada coisa em seu lugar de desordem.
Assim deve ser, amar ao olhar, ao ver
Amar sem saber, se é amor ou o que há de ser.
É assim, amar é sofrer, no meu caso se iludir.
Meu futuro foi escrito, com covardia.
Preciso ser honesto comigo, contigo, preciso dizer o que não sinto.
Preciso seguir meu caminho, que já foi escrito e reescrito,
Meu caminho que é reescrito todo dia, toda hora,
Por um olhar, um sorriso desprovido de afeto, de calor e de carinho.
Deixa, me deixa sentir a dor de ser sozinho,
Me deixa sentir saudades daquilo que nunca foi meu,
Me deixa fazer meus planos, monótonos.
Pode chegar mais perto, e ver que não sou como sou.
Pode me olhar e ver que sou um militante da solidão
Que mastiga idéias repetidas e machucadas
Como um chiclete com gosto de sangue.
Me deixa sozinho,
Quero ficar aqui ouvindo a musica da solidão
E sentindo um frio do cão.
Prometo tentar contar-lhe meus planos,
Se quiser me ouvir, eu sei que você quer.
Você não vai ficar quieto, vai?
Seu silencio me confunde, não sei o que há de errado, se é errado.
Mas no fundo, sei que me ama e me apóia
E é isso que me faz seguir minha trilha de pedras carrara.
Obrigado.
Obrigado por existir..
OBRIGADO!
Mais uma vez... Grato!

Igor Lacerda

Nenhum comentário:

Postar um comentário