sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pontos em desordem.


Cansei de gritar e implorar,
Chega, não quero mais saber se é certo ou não.
Cansei de ficar aqui,
De ser eu mesmo,
Com todas essas responsabilidades que não são minhas,
Amigos que são apenas conhecidos,
Cansei de sentir falta de amigos a todo momento
E não poder gritar porque seria em vão.
Cansei de buscar nas pessoas aquilo que eu desejo ser,
Ninguém é bom o bastante,
Ninguém é o normal o bastante.
Eu sinto sua falta, preciso de você,
Mas você não sente o que eu sinto.
Você não me vê mais como antes e eu também não sou o mesmo,
Queria a liberdade,
Pois é, eu quero ser liberto desses sentimentos fictícios,
Dessa loucura inventada,
Falsa, fedida e que ninguém enxerga.
Quero o meu amor aqui,
Não aquele que me enoja, enjoa e me excita
Mas aquele que é simples, lindo e livre.
Quero aquele que eu posso contar,
Por que eu sei que posso.
Aquele de macho fêmea, negro avermelhado,
O amor que não tem sexo,
O que me ajuda, e ri comigo dos perigos excitantes da vida.
Quero a boêmia, quero samba e rock and roll,
Quero arcos, sexo e declarações de amor,
Quero sentir o perigo do seu sangue e logo apos a dor da solidão,
Quero o é que tudo e não é nada,
Quero apenas a distração de uma noite falsa,
Com um boquete sujo e sem amor ao final dela.
Quero te esquecer
Para não ter que lembrar.
Eu sei que... que.

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